O trabalho xilográfico se inicia diante de uma folha de papel em branco. É aí que em primeiro lugar os desenhos são feitos. Invertida, a figura é transferida para o taco de umburana ou louro-canela, que é cortado com estilete, lixado e transformado em matriz.
Depois que o rolete cobre com tinta o carimbo, outra folha de papel em branco é colocada sobre ele. Primeiramente, um carrinho pressiona o material contra o taco; depois, uma colher de pau completa o trabalho. Assim, ficam impressas as xilogravuras em papel.
Com a perda de espaço da literatura de cordel para outras mídias, foi preciso inventar novos suportes para as gravuras. Os desenhos passam a ser transpostos para as telas de serigrafia muitas vezes, que garantiram a reprodução das gravuras em novos produtos, como camisas, azulejos e caixas de fibra de madeira (MDF). Para satisfazer o pedido de alguns clientes, alguns xilógrafos passaram também a colorir suas matrizes, reproduzindo no papel gravuras policromáticas.
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