terça-feira, 13 de setembro de 2011

Xilogravura

A técnica da xilogravura é extremamente antiga e de origens desconhecidas. Já pode ser visto indícios de sua utilização na Ásia, no século I, porém, a primeira documentação precisa de sua utilização nos é dada pelo livro "Diamond Sutra", impresso na China no ano de 868. Parece só ter chegado ao ocidente no final do século XIV. Sua técnica consiste em realizar impressão a partir de pedaços de madeira com desenhos em relevo. O artista escolhia um bloco de madeira cuja superfície fosse lisa e plana. A partir daí, com uma faca, cravava-se em madeira o que deveria aparecer em branco no produto final, deixando saliente o que deveria aparecer em preto, num conjunto de arestas muito finas. Para imprimir no papel a superfície da placa deveria ser coberta com tinta, (normalmente feita de óleo e fuligem), antes de comprimida contra o papel. O resultado final sai ao contrário da figura original. Para se colorir a xilogravura, normalmente cortava-se um pedaço de madeira separado para cada cor, antes de imprimir-se sucessivamente os blocos na mesma folha de papel.



Extremamente rudimentar, a xilogravura não tardou em popularizar-se na Europa do século XV: seu uso ia desde cartas de jogar, a estampas humorísticas vendidas em feiras populares. A Igreja valeu-se bastante dessa forma de impressão para atingir devotos com seus ensinamentos e doutrinas. "A Arte de Bem Morrer", que mostra um homem em seu leito de morte, com indicações do que deve ser feito nessa hora, demonstra essa utilização doutrinal. Acima de sua cama, abundam figuras de anjos, dos santos e de Jesus crucificado. Sua alma, em dimensões reduzidas, é segurada por um dos anjos. Em primeiro plano, vemos várias figuras demoníacas, com inscrições como "perdemos sua alma" e "estou furioso". Após a invenção da imprensa de tipos móveis, por Gutenberg, passou-se a combinar textos impressos a ilustrações via xilogravuras. Tornava o processo de ilustração muito mais simples e barato. Alguns artistas, entretanto, consideravam a xilogravura uma arte menor porque, apesar de sua praticidade, acreditavam não ser um método preciso de representação de figuras, uma vez que dificultava o trabalho com minúcias e detalhes. Essa opinião vem a ser desmentida com a qualidade do livro ilustrado do veneziano Aldus Manutius Hypnerotomachia Poliphili em 1499, considerado uma das grandes realizações da Renascença e principalmente pelo trabalho do alemão Dürer, no século XVI, mestre na arte da xilogravura. Entretanto, a partir de Dürer nenhum outro mestre conseguiu utilizá-la tão bem e a técnica foi progressivamente caindo em desuso. Somente voltou à tona, através do aprimoramento de seus instrumentos, no século XIX. Pintores como Gauguin e Munch, que se utilizaram bastante da técnica, foram um dos responsáveis pelo seu renascimento e aceitação. Foi especialmente utilizada pelos expressionistas alemães, que viam nela um excelente meio para atingir seus objetivos. Hoje em dia, ainda é considerada como uma das principais técnicas de artes gráficas.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

SÃO FRANCISCO DE ASSIS "caricatura"

esta foi uma encomenda para um prof. reitor da UFPB, (me esqueci o nome da figura agora...rsrsrsrs) medinfo 50cm. altura.
Falta queimar...

DOM DA PAZ



escultura que participei pela primeira vez do salão e arte popular ANA HOLANDA - Fenearte 2010, Dom Helder Camara, 50cm. altura

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

XILOGRAVURAS









Xilogravura - Goyanna - 13X18cm

Xilogravura - MARINA - 15X20cm

"O Vaqueiro" 27X20cm

Xilogravura "cavalo marinho" 22X18cm

sábado, 30 de julho de 2011

"Eu e alguns mestres da Xilogravura"

Eu, Marcelo Soares(Grande Mestre) e Meca Moreno

Eu e o Mestre J. Borges


Eu e Givanildo-Bezerros/PE

Oficina de Xilogravura no 4º Mutirão de comunicação-Maceio/AL





Release – Oficina Comunicação e Arte da Xilogravura

A oficina traz uma forma de trabalhar a arte da Xilogravura em nossos processos de comunicação, juntando o processo artesanal a midiático. A Xilogravura é típica de nossa região para ilustrações, dando assim um processo de comunicação visual, ilustrando a literatura de cordel, livros, campanhas publicitárias, etc...

Metodologia: abordagem do conceito da xilogravura, regras de marcação, conhecimento de ferramentas, tintas, papel e outros requisitos para execução, construção de matriz, entitamento e impressão.





Execusão: A técnica em que se entalhar na madeira, com ajuda de instrumento cortante, a figura ou forma (matriz) que se pretende imprimir. Em seguida usa-se um rolo de borracha embebecida em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe. O final do processo é a impressão em alto relevo em papel ou pano especial, que fica impregnado com a tinta, revelando a figura. Entre as suas variações do suporte pode-se gravar em linóleo (linoleogravura) ou qualquer outra superfície plana. Além de variações dentro da técnica, como a xilogravura de topo.